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terça-feira, 4 de agosto de 2009

RAWHEADS


O Rawheads foi originalmente formado pelo baterista Lutz e pelo guitarrista Ralph na metade dos anos 80. Luts havia tocado com a banda punk Stromsperre, mas ele estava mas por dentro de Rockabilly e Psychobilly, então procurou por novos músicos para ter sua própria banda. Ralph, apelidado de Ralle, tocava guitarra no mesmo porão onde os punks haviam ensaiado antes, o ilustre HDM, que a propósito foi onde Christiane F. teve suas primeiras experiências com drogas. Perto da década de 90, a formação estava completa com o frontman da banda Betoncombo, Heske, no baixo e o baixista do Stromsperre, Kosche, agora no vocal. Tocando seu estilo único, com uma mistura de letras psicóticas, uma batida punk e uma intensa guitarra de rock and roll, eles logo tocaram em alguns pequenos shows em clubes locais. Tendo boas conexões com os promoters locais, eles acabaram abrindo para o Krewmen. Entretanto, o tempo não parou e em 1990, Heske quis sair da banda, assim como Kosche, devido a motivos pessoais.


Felizmente, eles conheceram Rob, baixista numa banda de colégio chamada The Mean Strinx. Ele também tocava rabecão e era fanático por rockabilly, topando na hora se juntar ao grupo. Depois de muitos ensaios exaltantes, Rob teve que se contentar com a velocidade da banda, e eles também recrutaram Marco para o vocal. Agora, sendo novamente uma banda completa, eles aumentaram suas chances de se darem bem. Fizeram seu primeiro show no HDM em outubro de 91, produzido pela própria banda.

Depois de terem aberto para Blood On The Saddle no verão de 92 e tocado em diversas festas em seu cômodo de ensaio, era hora para um vinil. No começo de 1993, o primeiro EP, “Follow That Demon” foi gravado no Musiclab Studio em Berlim. Foi lançado pela Mental Disorder Records posteriormente naquele ano. Rob foi chamado para tocar no Mad Sin quando o seu baixista original, Holly, tirou uma pequena folga. Rob, gravou o álbum “A Ticket Into Underworld” com eles e saiu em turnê pela França e Alemanha. Entretanto, ele ainda era um Rawhead e não havia deixado sua band aoriginal na mão. Tendo ganho alguma experiência a mais, ele retornou no final do ano e o Rawheads continuou tocando.


No outono de 94, o primeiro Wild Cat Weekend em Berlim foi promovido por Björj e Udo. Os Rawheads apareceram junto ao Meteors, Demented, Polecats e muitos outros. No final do ano, tudo apontava para o estúdio novamente, e dento de 18 dias a banda gravou seu aclamado álbum “Inferno” no Octosound, em Berlim.

Primavera de 1995, eles tocaram no 3rd Munich Psychobilly Festival, o maior show na história da banda. Após isso, o CD “Inferno” foi lançado pela Mental Disorder Records e distribuído pela Rumble Records novamente.

Então, veio o silêncio... Marco deixou a banda depois de uma severa briga com Lutz, por causa de uma garota. A banda nunca mais seria a mesma.


Depois de um ano separados, Rob decidiu convocar Ralle e Lutz novamente. Eles se reformaram, agora com Rob no vocal, mas infelizmente nunca mais fizeram um show aberto ao público.

Entretando, por causa das habilidades de gravação de Rob, algumas preciosas covers de Rockabilly foram feitas e entregue à um seleto público.

No final de 2002, o último suspiro do Rawheads havia se afogado...


Download dos discos

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