Se não for direcionado automaticamente, clique aqui. Bastard Songs: julho 2009

sexta-feira, 31 de julho de 2009

NERVOUS FELLAS


Fundada em 1986 por Butch Murphy, Ronnie Hayward, Chris Colt e Al Black, o Nervous Fellas era uma banda que tocava covers de rockabilly obscuro e blues, fazendo tour pelo Canada, seu país de origem, diversas vezes, tocando com grandes nomes como Jerry Lee Lewis, Sleepy LaBeef, The Pogues, LeRoi Bros., The Tragically Hip, e The Tailgators (no qual Ronnie participou por um ano).


Eles lançaram um LP no Reino Unido, assim como um cassette pelo selo Eastside, no Canadá. Também participaram das compilações do Reino Unido "Boppin' in Canada", e "The American Rockabilly", ambas lançadas pela Nervous Records. Entre os membros que se juntaram através dos anos estão Pete Turland, Mark Weldon, John Decan, Brent Belford, e Billy "Ramone" Rogers. A banda fez o seu show final no Commodore Ballroom, em Vancouver, em Julho de 1991. O integrantes na época eram Butch Murphy, Ronnie Hayward (que haia voltado), Mark Weldon e Billy Rogers.


A banda fechou um contrato com um selo americano, a Enigma (Capitol) records, e um proposta para um novo álbum, mas as viagens e algumas tensões internas causaram um grande estrago na banda, e os Fellas decidiram parar, desejando que não houvessem mais mudandaças no seu "lineup", por respeito aos compromissos de cada um com a música.


Nervous Fellas deixou sua marca registrada no Rockabilly antes da internet se popularizar, e isso ainda não era moda nem um gênero comum como se tornou hoje. Eles ganharam sua popularidade através do "boca a boca", de shows e de um profundo amor e respeito por Rockabilly e Blues. Ronnie Hayward e Butch Murphy logo após a separação da banda, formaram a banda de "roots rock and roll" The Bughouse Five.
Após 18 anos parados, nesse ano de 2009 resolveram voltar com alguns shows pelo Canadá.




Download do disco

quinta-feira, 30 de julho de 2009

ROCKIN' BONES


O quarteto francês da cidade de Toulouse começou em 1988 na leva das bandas "final dos 80/começo dos 90" francesas, tais como Banane Metalik, Happy Drivers, Astro Zombies, Celtix, Elektraws, dentre outras. Fazendo um som mais clássico, com guitarras limpas e baixo rapido com slaps precisos, a banda era formada por, Arnaud (voz), Jean Phillip "Spectrex" (guitarra), Fabien Eskimo (baixo) e Patrice (Bateria).


Todas as letras e músicas da banda são de autoria de seu guitarrista e frontman Jean Phillip. Fizeram diversos shows na frança, tocando com grandes nomes do estilo como Batmobile, Meteors, Happy Drivers, Guana Batz.


Em 1994 lançaram pelo selo KIX4U o album (o único da banda!) Welcome To The Forbidden Planet, com grande parte das musicas cantadas em francês, outra com um ingles carregadissimo de sotaque e até mesmo uma versão interessante e divertida em francês da "Pickle & Preserved" do Demented Are go. A banda acabou no mesmo ano, sem uma devida explicação. O album foi lançado novamente em cd pelo selo Rockhouse.

Wrecking no show do Rockin' Bones:




Myspace da banda.

Download do disco

CRACKLE RATTLE BASH


O Crackle Rattle Bash começou em 1986, quando Kay e Aris tocaram num Squat em Arnhem, Holanda. Kay tocava baixo elétrico e Aris além de cantar tocava guitarra.
Começaram tocar regularmente nas ruas de Amsterdam, e um dia Richard estava passando e se juntou à banda tocando washbord (intrumento bastante usado por bandas de Hillbilly). Um bom tempo depois, foram chamados para tocar na coletânea Cool Cat Go Ape porque, de acordo com a lenda, o Batmobile se recusou.


Quando Frank entrou na banda para também tocar guitarra e ukelele (instrumento havaiano semelhante ao violão), gravaram o primeiro e único album pelo selo Count Orlok, em meados de 87. O washboard foi trocado pela bateria (no disco CCGA Richard também tocava bateria), e por fim trocaram o baixo elétrico pelo baixo de pau.
Após vários shows na Holanda e uma tour curta com o Batmobile na Alemanha, a banda infelizmente acabou em 1990.





Download do disco

quarta-feira, 29 de julho de 2009

FIREBALL XL5


A história do britânico Fireball XL5 é curta e prematura. Em 1982 Mark Thorne, Jonny Bridgwood e Mark Kelf ja juntaram e montaram uma banda com o nome "The Trio 3". Após a entrada de Ian Cooper e Neil Samuel, mudaram para Fireball XL5, em homenagem a um programa de ficção ciêntífica dos anos 60.
O primeiro show foi em Norwich, em junho de 1982. Exatamente um ano depois a Northwood ofereceu ao grupo um contrato para uma demo. Em outubro do mesmo ano gravaram o primeiro EP em Londres, com o nome da banda.


Mais shows se seguiram durante 1984, porém, em junlho, gravaram e lançaram o segundo EP, "The Man With No Name". Novamente, mais shows se seguiram, e eles se surpreenderam ao tocarem com Guana Batz, Restless, Tall Boys e Prisoners, no dia 20 de dezembro, em Londres, mas infelizmente se separaram por 4 dias, diante das “diferenças musicais”.
Jonny Bridgwood se juntou então ao Sting-Rays e Mark Thome gravou alguns sons com o produtor dos eps da banda, Boz Boorer do Poelcats (já tocou com Morrissey também). Por fim, Mark Kelf montou o "Mark Kelf & The Valley Boys".
O último registro do Fireball XL5 é de 86, quando a Northwood lançou o "Go For It: The Complete Work", contendo todos os sons que a banda gravou.


Existe pouquíssimas informações da banda na internet. Para não passar em branco, segue o link para o myspace do Mark Kelf & The Valley Boys.


Download dos discos

BIG NITRONS: Show de lançamento do disco Pornification - SÃO PAULO

É isso aí. Depois de muito tempo finalmente o Big Nitrons está lançando seu primeiro disco pela Thirteen Records.


Tracklist:

1- Introducing The...
2- Pornification
3- Rajá
4- Childreen Killer
5- Requeijão
6- Going to Bayside
7- Cereal Killer
8- Hookers
9- Mais uma Cerveja
10- Party with Big Nitrons
11- Beer Bong

E pra comemorar esse lançamento nada mais justo do que uma festa a altura. Sendo assim, estarão lançando o CD no dia 08 de Agosto apartir das 18hs no Vegas Club em São Paulo,no centro da putaria brasileira (Rua Augusta). Numa Matinê regada a muita cerveja, putaria, diversão e dançarinas havaianas!



E ATENÇÃO

CD GRÁTIS PARA OS 200 PRIMEIROS QUE CHEGAREM!!!
OS 30 PRIMEIROS QUE PISAREM NA CASA GANHAM UM MINI BEER BONG PORTÁTIL!

Dia 08 de Agosto às 18 HORAS!!!

Local: Vegas Club
Rua Augusta, 765
Consolação - São Paulo/SP

info: (11) 3231-3705
http://www.vegasclub.com.br
http://www.myspace.com/bignitrons

QUAKES: Entrevista + Discografia

Entrevista exclusiva feita pelo nosso amigo Márcio (AlternarZine e guitarrista do New City Rockers) por e-mail com Paul Roman, vocal do Quakes, pro nosso antigo fanzine ZORCH! em 2007.


1 - Pergunta clássica: quando e qual foi sua inspiração para formar o Quakes?

Eu formei o Quakes no outono de 1986, depois de duas viagens fracassadas à Londres, na tentativa de formar uma banda rockabilly. Eu tive outras bandas antes do Quakes, em Buffalo, Nova York. Influenciado pelo Stray Cats, Polecats e o Rockats, o qual eu vi na MTV.


2 - Acredito que não havia uma cena americana naquela época. Por isso vocês foram à Inglaterra?

Sim. Como eu disse antes, eu havia ido para lá duas vezes, por conta própria, para formar uma banda. Eu sabia que havia uma cena lá porque foi lá para onde foram os Stray Cats e tal. Das duas primeiras vezes que estive lá, eu estava interessado em fazer uma banda rockabilly. Eu não estava muito familiarizado com o psychobilly.


3 - E como era ser a única banda americana na cena psychobilly européia?

Era ótimo! Eu achava que éramos um pouco diferentes.


4 - Como você entrou em contato com a Nervous Records?

Nós mandamos nossas demos.


5 - O primeiro álbum da banda era pesado e agressivo, contra os padrões daquela época. Você acha que tenha criado uma nova maneira de se tocar psychobilly? A que vocês ouviam?

Eram duas coisas: a nossa frustração e a nossa angústia, e também havia uma certa “competição do mijo” rolando dentro de algumas bandas, para ver quem tocava mais rápido. Olhando para trás, eu vejo agora o quão ridículo isso era e espero que algumas das novas bandas não caiam nessa mesma armadilha.


6 - Por que a referência ao Stray Cats na capa do álbum? O que eles acharam disso?

Nós achávamos ser como eles, no sentido de termos tido que ir à Inglaterra para sermos notados. Foi um truque que funcionou bem para nós. È claro que mesmo ainda tocando psychobilly, nós tínhamos pesada influência do Stray Cats.
Eles viram o álbum em 1990 quando vieram a Londres pela “Blast Off Tour”. Eles se contactaram com a Nervous Records e eu tive que ir ao show, encontra-los .


7 - Na letra de “Your Are The Scene” você fala sobre bandas como o Demented Are Go, Frenzy, Restless... Eram essas as bandas das quais você mais gostava? Havia amizade entre as bandas?

Essas eram algumas das grandes bandas da época na qual nós estávamos ainda surgindo, então éramos meio que invisíveis. Mas é, aqueles caras são todos legais, nós fizemos muitos shows com eles nos últimos 20 anos.



8 - Vocês algumas vez tocaram no Klub Foot? Como era a atmosfera nos shows na Europa daquela época?

Sim, nós tocamos! Tem fotos de lá no nosso site: www.thequakes.com
Os públicos era gigantes naqueles tempos e a galera curtia de verdade. Existiam vários fanzines fazendo entrevistas, e eram tempos bem inocentos para nós porque éramos desconhecidos.


9 - O som do “Voice Of America” é bem diferente do som dos outros álbuns, e depois disso vocês nunca gravaram algo tão agressivo quanto o primeiro. Vocês têm muitos fãs, mas há muitas pessoas que só gostam do primeiro álbum, o que você acha disso?

A banda era formada por pessoas diferentes, e nós estávamos progredindo como músicos. A gente nunca quis fazer o mesmo álbum 10 vezes, como fizeram algumas bandas psychobilly. Há pessoas que só gostam do primeiro disco do Quakes, mas há ainda mais gente que gosta das nossas coisas mais novas. Nós tocamos várias das nossas músicas antigas nos shows. Poderia facilmente escrever sons iguais aos do primeiro álbum do Quakes, mas isso não me interessa. Eu não me sinto mais daquele jeito, foi apenas um momento no tempo pra nós. Tenho certeza de que tem muita gente que só gosta do começo dos Beatles, ou do começo do Clash e assim por diante... Mas, se eu fosse um pintor, acho que seria muito entediante pintar o mesmo quadro usando as mesmas cores o tempo todo... Entende? =]


10 - Você gravou alguns covers bem incomuns, como Depeche Mode e Echo and The Bunnymen. De que outras bandas você gosta dessa mesma época?

Bem, nós crescemos nos anos 80, então pra mim, não é muito diferente de Johnny Burnette fazendo cover de “Train Kept Rollin” do Tiny Bradshaws. Isso era o que eles ouviam na rádio e deram um toque rockabilly. Não é nada diferente do que nós fizemos com aqueles músicas da década de 80. Rockabilly e psychobilly são SONS, eu posso pegar qualquer música e transforma-La numa música rockabilly ou psychobilly, o truque é escolher as que funcionem e que não fiquem forçadas.


11 - O som do psychobilly mudou muito desde os anos 90 até hoje. Muitos criticam isso, dizendo que o psychobilly está perdendo suas raízes. Você concorda com isso? Ou você acha que essas mudanças são necessárias para as coisas não se prenderem ao tempo?

Para ser psychobilly, tem de haver algum “Billy”, e eu não consigo notar isso em várias bandas novas. Alguns desses caras são mais influenciados por Misfits do que por Gene Vincent. Todas as bandas psychobilly da Europa dos anos 80 tinham nítidas influências do rockabilly. Eu compreendo que as coisas mudam e tal, mas não dá pra ser psychobilly sem rockabilly. =]


12 - Quais são as bandas que lhe tomaram a atenção nesses últimos anos?

O 7 Shot Screamers, Brigitte Handley, Hellbilly Club. Tem várias bandas que são legais, mas você tem de olhar, olhar por debaixo da superfície de qualquer cena para achar as bandas realmente boas.


13 - E o crescimento da cena americana? Por que esses garotos começaram a se interessar por psychobilly tão de repente? Tem algo a ver com a Hellcat Records e suas bandas?

Sim, tem tudo a ver com a Hellcat/Epitaph. Elas são grandes gravadores e têm muito poder. Antes da Hellcat, ninguém sabia o que era psychobilly.


14 - Rob Peltier gravou o primeiro álbum do Tiger Army, e o Nick 13 está sempre dizendo que o Quakes é uma de suas bandas preferidas. Como é sua relação com ele?

Se o Nick gosta do Quakes, eu fico orgulhoso disso, porque acho ele um ótimo compositor e o TA tem muito sucesso. Eu geralmente saio com eles, quando vêm à Phoenix.


15 - Você ainda mantém contato com Rob Peltier?

Infelizmente, não.


16 - Hora para curiosidades. È verdade que você tocou guitarra no Demented Are Go durante uma tour deles pelos EUA?

Na verdade, foi na Inglaterra em 1989. O guitarrista deles teve que sair da banda, e eles tinham uma turnê agendada, então eu toquei naquela turnê.


17 - Ouvi falar que o primeiro baterista do Quakes teria morrido em um acidente de carro em Londres, é verdade?

Dave “the Ace” Hoy foi atingido e morto por um carro em Buffalo, Nova York, algumas semana antes de seu décimo oitavo aniversário.


18 - Quem é o Quakes hoje em dia? Quem são os integrantes, selo...?

Eu tenho meu próprio selo, a Orrexx Records. Os membros da minha banda mudam o tempo todo. É difícil achar caras que têm tempo para fazer turnê por pouco ou nenhum dinheiro. =]


19 - Bem, é isso aí, muito obrigado pela entrevista! Sinta-se livre para adicionar qualquer comentário!

Eu gostaria de agradecer à vocês! São pessoas como vocês que mantêm a cena acontecendo!
Sempre se imponha!
www.thequakes.com
www.myspace.com/thequakes





Download dos discos

terça-feira, 28 de julho de 2009

LONG TALL TEXANS


O Long Tall Texans se formou em Janeiro de 1984 com Mark Carew (Vocal/Baixo), Mark Denman (Guitarra) e Bill Clifford (Bateria). Fazendo um som misto de Rockabilly, Psychobilly e Ska começaram sua carreira abrindo shows de grupos como King Kurt e Meteors. Em agosto de 1985 Bill Clifford sai da banda e entra Anthony "Theo" Theodotu. Uma das caracteristicas mais marcantes do Long Tall Texans é o enorme sorriso do baixista Mark Carew nos shows da banda, provavelmente um tique nervoso!


Fizeram sua estréia no disco "Zorch Factor I" com duas faixas (One More Time e Non-stop loving) ao lado de bandas como Torment, Sharks e Frenzy. Em 1987 lançam o mini Lp Los Me Boleros com 6 faixas e logo após o primeiro disco full SODBUSTERS. Seus ótimos músicos, principalmente o incansável baixista Mark Carew fazem o diferencial do Long Tall Texans, que começa a ser visto como referência e uma das maiores do psychobilly.


Em 1991 Denman deixa a banda, sem substituto Mark Carew e Theo usam uma interminável leva de guitarristas, (fato interessante é que o disco de 1994 "Aces & Eights" foi gravado sem um guitarrista fixo na banda!) dentre eles o ex-Rattlers Doug Shepherd. Atualmente a banda consta com dois guitarristas Garry e Brother Matthew.

Em 2005, depois de 21 anos de existência, lançam seu último album, Adventure, mostrando um som bem diferente dos albuns anteriores mas sem perder a energia e a cara do LTT.

Curiosidade: Mark Carew tambem é baixista e vocalista da banda de ska inglesa The Hotknifes e atualmente toca baixo no Astro Zombies (França).

Myspace da banda.



Download dos discos

MEANTRAITORS - Entrevista + Discografia


Entrevista de 2007 com Stas Bogorad, vocal do Meantraitors.

1 - Quando o Meantraitors começou? Quais foram suas principais influencias? Quem é quem na banda atualmente?

Eu comecei a banda em 1988, influenciado pelo Meteors, Krewmen, Batmobile e Swampys.
Eu (Stas) sou o unico membro oginal (Vocal guitarra)
Misha Duboff (Baixo)
Marc (Bateria)



2 - Havia uma cena na Russia quando voces começaram?

Quando nós começamos nós fizemos a cena. Nós fomos a primeira, não só Russa, mas em todo o leste europeu.



3 - Voces tiveram duas fases bem distintas, uma com baixo acustico e com baixo eletrico. Qual a razão dessa mudança?

Como todos lembram, nós tinhamos provavelmente o melhor baixista do mundo, quando ele decidiu sair eu simplesmente não queria pegar alguem pior. então eu quis mudar a coisa toda e sou muito orgulhoso disso, foi dificil mas foi o unico passo correto para a minha banda. Baixo acústico estreita suas possibilidades de ritmo e som. Nós somos felizes sendo diferentes dessas incontáveis bandas com baixo acustico.


4 - Existe um mito sobre a banda, que fala que o baixo do disco Titanic Music é acelerado em estúdio. (é realmente muito rápido!!!) Oque voce tem a dizer sobre isso?

Isso é besteira, tudo que voce escuta é original.



5 - Vocês costumam tocar juntos com o Exploited sempre que eles vão para a Russia, e até mesmo há uma foto de voce e Wattie (vocal do Exploited) no encarte do disco Guts for Sale, voces são amigos deles? Gostam desse tipo de som?

Sim, somos amigos de verdade e tocamos muitas vezes juntos. Eles gostam da nossa musica e nós gostamos da músicas deles, e nos divertimos muito quando tocamos juntos. Pra mim o Exploited é a melhor banda de punk rock. Eu nunca gostei de Misfits ou Ramones. Eu prefiro boas bandas punks que 99% dessa merda psycho... minha opnião pessoal.



6 - Oque voce tem escutado atualmente então?

Bandas novas de psychobilly não me impressionam muito. Slipknot, Terror e Exploited são as bandas que eu escuto mais. Nosso ultimo disco HEAVY BOOGIE eu escuto praticamente todo dia! (risos)


7 - E como está a cena russa atualmente?

A cena não é muito grande, Bomber e Hellstompers são boas bandas.



8 - E quanto ao Brasil? Voces conhecem alguma banda daqui?

Eu não estou muito impressionado com todas essas bandas novas, não importa se sejam do Brasil ou não. Essas bandas apenas gostam da palavra psychobilly e a usam em qualquer lugar, mas a música em sua maioria é igual,



9 - Muito obrigado pela entrevista! Alguma mensagem final?

Obrigado pelo seu interesse, nós adorariamos tocar no Brasil, comprem nosso último album, é muito bom, podem confiar! (risos)

Voces podem escrever para

wreck@meantraitors.de ou visitem nosso myspace!
http://www.myspace.com/meantraitorsofficialpage



Download dos discos

BATFINKS


No final dos anos 80, no Reino Unido e no resto do conitnente europeu, existiu um enxurrada de bandas novas, e essa divisão acabou se tornando um paraíso para aqueles que queriam fazer parte dessa conturbada cena. A fusão de rockabilly com punk e hardcore enlouqueceu uma geraçao jovem de psychos, fazendo com que muitos montassem sua própria banda.
O Batfinks é uma delas, nos lembrando vagamente Demented Are Go e Scum Rats. Porém, pouco se sabe sobre essa banda inglessa, que lançou apenas dois discos.
Em 89, Chuck Flintstone, vocal do lendário Frantic Flintstones, lançou uma série pela Link Records intitulada 'Chuck Flintstone Presents'. A partir daí que o primeiro disco do Batfinks veio a tona no mesmo ano, o clássico "Wazzed 'n' Blasted (Day of the Mushroom)".
Pouco se sabe sobre o intervalo dos discos e o término da banda, deixando como último resquício de vida uma participação na série "Live And Rockin" em 1990.



Download dos discos

BOPPIN' KIDS


Banda italiana iniciada em 1984 por três amigos adolescantes e fãs de Rockabilly.
Após alguns shows em festas e escolas, em 86, assinaram um contrato com a Polygram para a gravação do primeiro álbum, "Go Wild". O talento do grupo, impulsionado pela cover de 'Tainted Love', logo chamou bastante atenção da mídia local, inclusive de revistas e canais de TV, difundindo rapidamente o sucesso da banda. Atraíam desde fãs de hardcore a rock n roll e possuiam os mais diversificados e fiéis tipos de fãs.
Os shows da banda eram tão salvagens, crus e chocantes na época que eram comparados com terremotos. Tocavam versões furiosas de Johnny Cash, Curtis Gordon, Sonics, Hasin Adkins, Meteors entre outros, misturando rockabilly, psychobilly, goth, punk, surf e garage num caldeirão só.


Nos anos 80, o clima de revival do rockabilly ajudou a impulsionar a fama do Boppin' Kids, realizando mais de 200 shows por ano, transformando a banda num grande sucesso.
Em 87 lançaram o ep "Still Rockin", sucedido em 89 pelo álbum "Just For Fun", possibilitando distribuição por toda a Europa e Japão. Logo após, o Stray Cats fez sua primeira tour na Itália, convidando ninguém menos que o próprio Boppin' Kids e o Guana Batz para abrir os shows. Durante o ano seguinte, tocou com os mais variados e famosos grupos de rock, como o Cramps, Meteors, Pogues e até mesmo Violent Femmes e Mano Negra.
Em 1991, após sete anos tocando sem parar e excursionando por toda a Europa, os três garotos decidiram encerrar as atividades. Boppin’ Orazio Grillo, fundador da banda, iniciou uma carreira solo como músico e produtor.


Passados 17 anos, mais precisamente em fevereiro de 2008, afastado por quase 20 anos da cena, o BK decidiu que era momento de voltar, com um novo baixista e produzindo um novo disco (que quando sair logicamente postaremos aqui), chamado "Last Train To Hell". Estão com vários shows marcados e inclusive tocaram em um dos maiores festiveis de psychobilly do mundo, em Pineda del Mar, antigo Calella e, por incrível que pareca, mais alguns shows com o Stray Cats.

Mais infos da banda? acesse o myspace.



Download dos discos

segunda-feira, 27 de julho de 2009

TOXAEMIA


Influênciado Por Frenzy, Batmobile e bandas de Rockabilly, o Toxaemia foi formado por Marco (vocal e guitarra), Frank no baixo e Arjan na bateria em 88, na Holanda.
O primeiro show foi em junho do mesmo ano e no próximo Arjan saiu da banda para assumir o mesmo posto nos conterrâneos do Es-Feiv. Björn assumiu então a bateria e rapidamente a banda fez vários shows e gravaram uma demo.
Em 1990 a Jungle Noise ofereceu à banda a gravação de seu primeiro álbum, o resultado foi esse maravilhoso único disco, nunca prensado em CD: Invasion of the Rubber Dolls. Com baixa aceitação na época, no ano seguinte a banda encerra as atividades.


Download do disco

BATMOBILE

Foi ainda nos anos de colégio que os até então jovens colegas de sala Jeroen Haamers (guitarra e vocal) e Johnny Zuidhof (bateria) tiveram a idéia de montar a banda Batmobile, em 1983, completando sua formação com o baixista Eric Haamers, irmão de Jeroen, essa formação é mantida até os dias de hoje.
Na época eles eram os únicos rockers da cidade e adotaram este estilo musical, porém tocado de forma mais rápida e selvagem, configurando um estilo próprio.
No início, a banda só tocava covers das bandas que os influenciavam, Elvis, Johnny Burnette, Gene Vincent, com o tempo foram amadurecendo e escrevendo suas próprias canções.


O primeiro álbum foi lançado em 1985, dando início a um reconhecimento por toda a Europa e, mais tarde, por outros continentes. O grupo tem hoje mais de 10 álbuns em sua discografia.
O trio deu um tempo em 2001, mesmo ano em que foi lançado um tributo pela gravadora japonesa Downer Records, que contou com a participação de diversas bandas de psychobilly do mundo inteiro. Entre elas estavam Os Catalépticos, de Curitiba, que participam com a música “Gates of Heaven”. E se é para fazer mais conexões com o Brasil, é interessante citar que um de seus maiores clássicos, “Transylvanian Express” deu nome a um programa de rádio dedicado ao psychobilly. O Batmobile voltou à ativa em 2004, com shows pela Europa, Japão e Estados Unidos.
O Brasil teve sorte e graças aos esforços dos organizadores locais, a banda tocou em terras tupiniquins em fevereiro de 2006, no já mundialmente famoso Psycho Carnival.
O último lançamento do grupo foi em 2008 chamado Cross Contamination, um split com o Peter Pan Speedrock, cada banda tocando 5 faixas, uma da outra.

Para mais informações: http://www.batmobileforever.com



Download dos discos

JEKILLS


A banda iniciou as atividades em 86 como um quarteto chamado Riot Guns, detonando neo-rockabilly. Um ano depois e a saída de um membro, o Jekills nasceu. Com Leo na guitarra e vocal, Sérgio no slapbass e Fofo na bateria. Fizeram centenas na Bélgica, França e Suiça, apoiando bandas como o Batmobile, Restless, Meteors e Happy Drivers.

O trio foi influenciado principalmente pelo rock & roll dos anos 50 e pelas bandas clássicas do Psychobilly como Meteors, Pharaohs, Batmobile entre outros. Odiavam o chamado punkabilly (encabeçado na época pelo Klingonz), e sempre pregava a diversão e cerveja em seus shows.

Na época, a música do Jekills era carinhosamente chamada de Fritobilly (?) e seu álbum de estréia (e único) foi lançado em setembro de 89, sendo foi pago por eles próprios e em seu próprio selo. Esse álbum foi esgotado rapidamente e é simplesmente sensacional.

A Rockhouse queria que eles lançassem um novo álbum pelo selo Kix 4 mas eles preferiram esperar até serem mais famosos no resto da Europa, o que não aconteceu e acabou acarretando no fim da banda, de forma prematura e sem o devido reconhecimento.


Uma banda que durou apenas 4 anos e 9 músicas e de origem Belga, o Jekills foi a prova viva que o Psychobilly não pulsava apenas na Inglaterra e Alemanha. Mesmo com poucos trabalhos lançados, ajudaram a redefinir o estilo com um grande disco, altamente recomendado para apreciadores do som com uma pegada clássica. Grandes músicas como "Gladiators", "Psycho Beat" e "Nobody's In The Street" são a prova de merecem figurar no seleto grupo das grandes bandas de um disco só do final de década de 80.




Download do disco

SKRUNCH - Entrevista + Discografia


Pra começar o blog, segue uma entrevista feita com Steven, baterista do Skrunch, pro zine ZORCH!, em meados de 2007. Logo abaixo, links pra download dos dois únicos albuns da banda.

1) Como foi o início do Skrunch e qual foi o seu primeiro contato com o Psychobilly e influências. 

Se iniciou quando o Rockabilly e o Psycho eram populares na Holanda por volta de 85. Daniel (guitarra) era mais fã de Rockabilly e Patrick (baixo) e eu éramos mais fãs de Psychobilly como The Cramps, King Kurt, Guana Batz, etc...Eu não sei dos outros membros da banda, mas minhas influências eram ska, punk, metal e garage rock antigo. Em Amsterdã, havia um bar chamado Maloe Melo (ainda está lá), aonde muitos rockabillies e psychos frequentavam e onde todos tipos de bandas tocavam. Especialmente rockabilly. A primeira vez que eu vi Batmobile, eu fiquei impressionado. Era rápido, louco e tinha uma contra baixo acústico! Com toda a testosterona em mim, aquilo era a música que eu precisava. Haviam muitos festivais psychos na europa e especialmente na Alemanha, então você podia ir ver várias bandas todas as semanas se você quisesse. Banda da Inglaterra como Guana Batz, Frenzy, Torment, Krewmen, Demented Are Go, Coffin Nails, Long Tall Texans, dos EUA havia apenas o The Quakes, na Holanda havia o Rockatz, Lunatics, Batmobile, Bang Bang Bazooka, etc...


2) Como era a cena na Holanda no final dos anos 80 e como era a relação entre as bandas?

Eu acho que as bandas eram amigas, mas é claro que havia ódio, ciúmes e inveja, mas todo mundo podia se dar bem. Esse sempre foi um estilo de música agressivo e é claro que haviam idiotas como a Wrecking Crew na Alemanha que batia em todo mundo que era menor e visuais diferentes dos psychos. Mas no mainstream era se divertir, muita bebida, dança e fazer música.


3) Nos conte sobre o processo criativo e detalhes sobre os dois álbuns do Skrunch, Smelly Sally e The Skrunch.

Daniel e Patrick escreviam as músicas e eu apenas as tocava (eu nunca havia tocado bateria antes e você pode ouvir isso). Não havia realmente um processo criativo especial. Nós ensaiávamos a cada duas semanas e tocávamos todo mês durante 4 anos. Havia um cara que tinha uma gravadora (Tombstone) e nos ofereceu um pequeno contrato de gravação. Nós não tiramos muito dinheiro disso mas eu havia ouvido que ele tinha feito o mesmo o todas as bandas. Nós gravamos os dois álbuns em 2 dias e nós não achamos que eles são tão bons, mas nós ficamos felizes com eles.


4) Quando e por que vocês se separaram?

Nós nos separamos porque não conseguíamos nos dar bem mais e eu estava por dentro de música mais rápido e mais alto. Nos separamos em 1990 e fizemos um último show que foi terrível porque nós contamos ao guitarrista depois do show que nós queríamos nos separar e que aquele era o nosso último show. Ele ficou em choque.


5) Quais são seus projetos atuais?

Eu não tenho contato com Patrick que se tornou um doutor e teve suas tatuagens cirurgicamente removidas. Há alguns anos atrás eu encontrei Daniel (guitarra) novamente e nós dois tivemos um ensaio. Foi legal e nós mudamos, mas não era realmente o que eu procurava. Eu tenho tocado há 7 anos numa banda punk chamada Human Alerta (confira www.humanalert.com) e agora eu acabei de começar a tocar numa banda ao estilo de Nashville Pussy. Sem mais psycho ou rockabilly pra mim, mas eu ainda gosto de ouvir King Kurt e The Cramps.


6) Qual é a diferença da cena européia no final dos anos 80 pra cena atual?

Eu não tenho mais ido muito em shows psycho, mas pra mim parece que nada mudou, exceto que há menos psychos agora. Agora tá mais pra uma mistura de tudo. Se você escutar bandas americanas como Legendary Shack Shackers, você pode notar que eles se desenvolveram e têm mais influências do que antes. Os Psychos de hoje em dia gostam mais da mistura de ska, psycho e punk e existem muitas bandas que tocam esse "gênero".


7) Pra terminar, você quer deixar uma mensagem aos fãs de Skrunch?

Eu não quero deixar uma mensagem aos fãs de Skrunch porque eu não consigo acreditar que ainda haja fãs de Skrunch. Mas se eles estiverem por aí: apenas faça o que você quiser fazer, seja criativo e não deixe a música convencional tomar conta de você. Ou algo clicê como: keep on wrecking in a free world!





Download dos discos